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Pontos Turísticos
Farol
O Farol do Morro de São Paulo teve suas obras iniciadas em 1848, com conclusão em 1855. O objetivo da construção era orientar os navegantes a terem melhor acesso ao porto de Valença, tendo sido considerado na época o mais moderno de todo litoral brasileiro. O maquinário foi importado da França e os custos foram financiados pelo comerciante português e um dos proprietários da Fábrica de Tecidos de Valença, Antônio Francisco de Lacerda.
A importância estratégica do local onde foi construída fez com que o mirante existente próximo ao Farol tenha feito parte do conjunto defensivo da ilha na época das invasões holandesas e juntamente com a Fortaleza desempenhou importante papel na defesa de Tinharé e da Baía de Todos os Santos.
Forte
Um dos cartões postais de Morro de São Paulo e porta de entrada da cidade, a Fortaleza de Tapirandu a Fortaleza do Tapirandu, teve início de sua construção em 1630 sob as ordens do então Governador Geral Diogo Luiz de Oliveira, para proteger a entrada de esquadras inimigas na chamada “barra falsa da Baía de Todos os Santos” entrada estratégica para o Canal de Itaparica até o Forte de Santo Antônio (atual Farol da Barra) – e também proteger o Canal de Tinharé, essencial no escoamento da produção dos principais centros da colônia (Boipeba, Cairu, Camamu e Itacaré).
O Forte de Morro de São Paulo, é considerado um dos maiores conjuntos defensivos do Brasil, a Fortaleza de Morro de São Paulo ainda conserva 678 m da sua cortina de muralhas contruida com pedras e óleo de baleia e por sua grandeza na história do país ela é tombada como Patrimônio Histórico Nacional.
Fonte Grande
Somente em 1746, que a Fonte Grande foi construída com o intuito de abastecer boa parte da Bahia Colonial com água potável. A água é captada através de um reservatório natural e levada até outro reservatório circular, onde é conduzida por uma galeria até a fonte.
O sistema da fonte possui uma cisterna circular recoberta por uma cúpula em meia-laranja; galeria de adução; fonte que é constituída por um chafariz e bacia de captação das águas servidas e sistema de drenagem; uma escadaria com piso em mármore cinza por onde se desce até o local e por onde a água sai através de uma calha de ferro.
Até hoje, entre as poucas coisas que foram preservadas uma placa guarda sua importância histórica: “ O Ilmo e Exmº senhor André de Melo de Castro Conde das Galveas Vice-rei e Captª Genª de Mar e Terra Estado do Brasil mandou fazer esta fonte 1746”.
Igreja
A Igreja de Nossa Senhora da Luz foi construído em 3 etapas: a primeira parte no ano de 1628 por Francisco Saraiva. No ano de 1845 foram realizadas obras do templo atual e já no final do século 18 e início do século 19 começaram as obras da parte grande, a central. Nesta época, foi construída também a “Torre Sinera”, que levou 10 anos até sua conclusão. Entre os anos de 1968 e 1985 o templo passou por algumas pequenas reformas que atingiram o telhado, forros, altares e a pintura da fachada.
A igreja possui nave, capela-mor, sacristia e torre em lados opostos. O altar é uma cópia da igreja de São Francisco, em Salvador. No interior da igreja encontra-se talha neoclássica, típica do período de sua construção e os forros da nave e da capela-mor são ornados com pinturas religiosas. Entre as imagens, destacam-se as de N. S. da Luz, São Paulo, N. S. da Penha e a de Santo Antônio.
Dentro da igreja, no piso, pode-se ver várias lápides, cujos restos mortais são de antigos nativos e moradores da ilha. A mais antiga destas pertence ao senhor Manoel Francisco Gomes e esposa, datadas de 1869.
A igreja funciona até os dias de hoje e as missas são realizadas aos sábados.
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